quinta-feira, 5 janeiro, 2017
NotíciasAlckmin apresenta Saúde em Ação a prefeitos de 71 municípios
No início do mês, o governador Geraldo Alckmin recebeu no Palácio dos Bandeirantes prefeitos e representantes das 71 cidades que fazem parte do programa Saúde em Ação. O evento apresentou os principais objetivos do projeto e quais as mudanças que ele vai promover aos municípios beneficiados.
Os prefeitos puderam tirar suas dúvidas sobre os detalhes das obras e dos recursos disponibilizados na parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Além disso, tiveram a oportunidade de atualizar as informações sobre a documentação necessária para seguir o cronograma de obras.
O governador ressaltou a necessidade da atenção básica e mostrou a fundamentação do programa. “Estamos desenvolvendo um projeto para fortalecer o atendimento primário na área da saúde. São R$ 826 milhões, em 163 obras de UBS novas e reformas de unidades antigas, mais AMEs, CAPS, Diretorias Regionais de Saúde e dois hospitais”, listou Alckmin.
“Isso vai desafogar os hospitais, melhorar a resolutividade do atendimento primário e, além das obras, serão investidos recursos em equipamentos e capacitação de funcionários, informatização e integração dos centros de saúde”, disse o governador.
Também estiveram presentes no encontro o Secretário de Saúde do Estado de São Paulo David Uip, o Secretário da Casa Civil Samuel Moreira e o coordenador do programa “Saúde em Ação”, Ricardo Tardelli.
Tardelli enfatizou que fortalecendo a atenção básica é possível melhorar todo o sistema. “As obras têm bons projetos arquitetônicos, com unidades informatizadas, climatizadas e equipadas, para que o médico se sinta dignificado no exercício da profissão. Um dos grandes desafios é fixar o médico na saúde primária”.
Além das obras, o programa Saúde em Ação vai modernizar e articular a rede pública de saúde do Estado e capacitar os profissionais por meio das linhas de cuidados, desenvolvidas a partir de um estudo que levou em conta indicadores de saúde, econômicos e sociais, e definiu as prioridades de atendimento nas regiões contempladas.