O Saúde em Ação”, programa da Secretaria de Estado da Saúde, recebe nesta semana a visita de uma equipe de especialistas da Escócia.  A parceria foi firmada para trazer métodos de trabalho realizados naquele país e integrar a saúde pública no Litoral Norte, região que servirá de piloto para o novo projeto.

Liderada pela doutora Anne Hendry, a equipe representa três entidades que são referências da saúde pública na Escócia: A Fundação Internacional de Saúde Integrada (IFIC), a Universidade do Oeste da Escócia e o NHS, sistema de saúde público do país. “Metade da população com idade acima de 50 anos apresenta mais de duas doenças crônicas, como hipertensão, depressão e também algum vício. Essas pessoas já têm algumas funções comprometidas e precisam de um cuidado interdisciplinar. Nós acreditamos que o indivíduo deve ser o centro do sistema de saúde, e não o hospital”.

O sistema de saúde pública escocês é considerado um modelo para o resto do mundo, e conta com o alinhamento de profissionais de diversas áreas, integrando as especialidades para proporcionar os melhores cuidados com os pacientes. A proposta do Saúde em Ação é adaptar esse modelo para a realidade do estado de São Paulo e ter os mesmos resultados positivos.

A agenda conta com uma recepção na sede da Secretaria de Estado da Saúde e visitas aos municípios do Litoral Norte. São eles Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela.

A região é uma das cinco do estado que contarão com obras do programa, além do Vale do Ribeira, Vale do Jurumirim, Itapeva/Sorocaba e Região Metropolitana de Campinas.

O Litoral Norte foi escolhido para visita nesta etapa porque contará em breve com uma ampliação histórica em seu atendimento de saúde pública. O programa está construindo o novo Hospital Regional, em Caraguatatuba, com investimento de R$ 188 milhões e previsão de entrega em abril. A região ainda receberá sete clínicas do tipo CAPS e cinco clínicas/UBS, ampliando o atendimento da saúde no Litoral Norte.

No total, o Saúde em Ação conta com 167 obras no estado, em um investimento de R$ 826 milhões feito em parceria entre o governo e o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Estão previstas as construções e reformas de hospitais, AMEs e clínicas do tipo CAPS e UBS.