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sexta-feira, 22 fevereiro, 2019

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Hormônio produzido com prática de exercícios previne o Mal de Alzheimer, diz pesquisa brasileira

Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) publicaram na “Nature Medicine”, uma das revistas científicas mais conceituadas do mundo, um estudo que demonstra que durante a prática de exercícios o organismo produz um hormônio chamado irisina, capaz de ajudar os neurônios a se comunicarem e manter a ligação na formação de memórias prevenindo a doença de Alzheimer.

O Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa incurável que atinge cerca de 35 milhões pessoas no mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Com uma população que envelhece cada vez mais, a preocupação em torno da prevenção à doença é necessária. Mas a chave pode ser algo simples: a prática regular de exercícios físicos.

A irisina era previamente associada somente à queima de gordura, mas a pesquisa feita da Universidade Federal do Rio de Janeiro mostrou que ela também atua no cérebro. A análise foi feita com base em medições do hormônio em pacientes acometidos pela doença, que tem uma taxa de irisina menor.

Além da perda de memória, o Alzheimer também é responsável pela redução da capacidade cognitiva, podendo levar à demência. Pessoas com o mal podem ter alterações de humor e sofrer com delírios e desorientações. Diabéticos tem maior probabilidade de sofrer com a doença, então todo cuidado é pouco.

O estudo não informa uma “taxa ideal” de exercício físico que deve ser feito para gerar a irisina necessária para garantir a prevenção. No entanto, a prática regular de exercícios é extremamente recomendada para idosos, desde que feita com o acompanhamento adequado. A lista de opções é extensa, indo de simples alongamentos e caminhadas até a natação e hidroginástica.

Sabendo da importância da promoção da saúde para evitar doenças, o Programa Saúde em Ação conta em sua rede com unidades que promoverão atividades e acompanhamento médico para pacientes idosos. No novo AME Mais Vida de Campinas, que será entregue este ano, haverá um espaço destinado para o cuidado à terceira idade.

Além das atividades físicas, o AME contará com um ambulatório de casos crônicos, onde os usuários poderão fazer o tratamento contra diabetes e hipertensão, entre outras doenças. A área destinada à reabilitação e atividades voltadas aos idosos terá cerca de 600 m², e inclui também equipamentos para ginástica ao ar livre.

“O envelhecimento da população é algo comprovado e para o qual precisamos nos preparar. É por isso que teremos este espaço no novo AME, associado com várias especialidades médicas, onde será realizado o cuidado integrado do paciente idoso e garantida a qualidade de vida” explica Ricardo Tardelli, coordenador do Programa.

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